Em algumas conversas escuto a fala: ele (a) não conseguiu me fazer sentir orgasmo.
Pergunto: e você, conhece seu corpo ao ponto de ensinar como você gosta?
Sempre destaco a importância de conhecer o próprio corpo, lembrando, não se trata de masturbação – condicionar o corpo em um mesmo movimento e excesso de estímulos reduz a sensibilidade e condiciona a mente à um estado de falta de presença – conhecer o próprio corpo é se olhar no espelho, se olhar por inteiro, tocar todo o corpo, sentir o prazer do toque, sentir prazer não significa necessariamente ter que sentir orgasmo.
Quando o corpo é tocado como um ato de carinho, um deslizar das mãos, você sente prazer no toque, certo? Então é isso mesmo, descubra seu corpo. Descobrir seu corpo, sentir prazer no toque não se resume em tocar o genital, relação sexual não se resume em penetração e sexo oral, existe um corpo inteiro pedindo carícias, conexão!
A melhor pessoa para ensinar ao outro sobre você, é você mesma (o), lembre-se, o outro tenta, pode até se sair bem, mas não é um “adivinho (a)”, a responsabilidade com o seu prazer é sua, de ensinar, de parar e manter apenas um bate papo ou de se vestir e ir embora quando perceber que não está havendo uma reciprocidade.
Amor próprio, auto cuidado e respeito, são essenciais para uma vida sexual e emocional saudável.
Seu corpo pode ser um parque de diversão para você mesmo (a), caso se permita!
-Vanessa Koury da Silva
A maioria dos relacionamentos estáveis que estabelecemos são determinados pelo que podem oferecer em termos de previsibilidade, conforto e companheirismo, porque temos medo de explorar os mistérios que todos nós personificamos como homem e mulher, e tememos expor nosso eu mais profundo. No entanto, com medo do desconhecido dentro de nós, ignoramos e evitamos a própria dádiva que nosso comprometimento coloca ao nosso alcance – a verdadeira intimidade.
-Robin Norwood
Women Who Love Too Much
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