Fitoterapia
A dor é, antes de mais nada, parte integrante do ciclo da vida: gestação, nascimento e morte. É responsável por desencadear eventos para a defesa da vida do indivíduo, exercendo função protetora e perpetuando a espécie humana.
A IASP (International Association for the Study of Pain) define a dor como uma “experiência sensorial e emocional desagradável”, demonstrando que a dor sempre apresenta um componente subjetivo. Normalmente, a dor é a consequência de algum distúrbio em órgão ou sistema do nosso organismo, sendo quase sempre possível estabelecer uma correlação entre eles. Múltiplas causas podem dar origem à dor, como, por exemplo, ferimentos, queimaduras, fraturas, inflamações, distensão ou estreitamento de vísceras ocas, alteração de função de um órgão, da circulação sanguínea e tantas outras mais.
Mascarar a dor não é tratar a causa, é preciso fazer um trabalho em conjunto. Se tratando do corpo físico e emocional, lembrando que muitas das doenças começaram no campo das emoções.
A Organização Mundial de Saúde define a planta medicinal como “todo e qualquer vegetal que possui um ou mais órgãos que podem ser utilizados para fins terapêuticos”. Para conhecermos e identificá-los, faz-se necessário conhecer alguns termos importantes:
As plantas medicinais e seus derivados sempre foram a base da terapêutica. Atualmente, 25% dos fármacos são de origem vegetal e 50%, sintetizados de princípios ativos de plantas medicinais, sendo uma das mais conhecidas a morfina originária do Papaver somniferum (Opium).